22 novembro, 2010



DE UM PÚBERE AMOR

Guardo daquele amor infantil, esperança
De ter-te ao meu lado quem sabe um dia...
Que, ao lembrar-me de ti, sentisse alegria
Qual ao sorriso mais pleno d’uma criança.

Só tenho à memória beijos de lembrança,
Que me deste quando aos lábios tremia...
Por tão juvenil idade, onde não se podia
Entre dois amores ter um anjo e uma lança.

Apesar deste passado de amor escondido
E, quando ao teu coração deste-me perdido,
Guardei-me no peito tamanha constância...

E por fazer-me lembrar daquele apeteço
Arde-me a alma, e por sonhar estremeço,
Em um dia encontrar-te nessa distância...

( Poeta Dolandmay)
♥♥

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